26/08/2012

Golegã 25 de Agosto de 2012



O nosso convívio deste ano na Golegã foi como se esperava um dia de alegria e de grande camaradagem.

Devido à preciosa colaboração e à dinâmica do nosso amigo Fernando Alves, tudo esteve dentro da harmonia que é habitual nos nossos encontros.

Foi notada a ausência de vários elementos da CPM 1443 e do PPM 1019, devido a problemas de saúde deles ou dos seus familiares. Para eles vão dirigidos os votos de rápidas melhoras e muita saúde.

Compareceu pela primeira vez o Brandão do 2º Pelotão que está emigrado em França e que foi recebido com muita amizade e alegria, como é apanágio do pessoal da CPM 1443 e do PPM 1019.

Para todos os presentes desejo-lhes muita saúde para que o nosso próximo encontro os possa acolher como merecem.

Para todos um grande abraço.




26/06/2012


HOMENAGEM AO "ALFERES GRIFO BRANCO"


No passado dia 20 de Outubro (2010), faleceu em Lisboa o Joaquim Pedro Monteiro, "o Alferes Grifo Branco", vítima de fulminante ataque de doença irreversível.

Ele que foi, em todas as fases da sua vida, um verdadeiro combatente, não resistiu à traição da doença, embora a tenha enfrentado com a coragem e a hombridade que lhe eram geralmente reconhecidas.

Ligava-me ao Joaquim Pedro Monteiro uma velha amizade, construída em Lanceiros 2, consolidada em dois anos intensamente vividos em Angola e mantida ao longo do tempo.

Posso, assim, testemunhar as excepcionais qualidades de Homem e de condutor de homens que o caracterizavam e o genuíno empenho e permanente entusiasmo que punha em todas as suas acções em que se comprometia.

O Joaquim Pedro Monteiro foi, na verdade, um exemplo e uma referência para todos os que com ele privaram, em particular, os homens do seu pelotão, os seus "grifos brancos", e todo o pessoal da CPM 1443, que nunca esquecerão a figura inconfundível do Alferes Monteiro.

Recordo com emoção, uma acesa discussão que tivemos, a propósito do comando da 1ª escolta da Companhia: ambos nos havíamos proposto, eu por ser o mais antigo, ele por ser o mais moderno.

O diferendo azedou e mantivemos relações tensas durante algum tempo, até que decidimos, de comum acordo, resolver a questão pessoalmente, sem limites, numa sala do quartel, fechada à chave.

Depois de muitos berros, palavrões e quase confrontação física, acabamos com um grande abraço.

Que saudades Joaquim Pedro!

Luís Bivar de Azevedo
Alferes adjunto da CPM 1443
(Novembro de 2010)

04/06/2012

Os nossos camaradas que partiram...

Adelino Cardoso Soares
Adolfo Rodrigues de Matos
Adrião de Jesus Coelho
Afonso Mendes Furtado
Aires Gomes Cândido
Alberto Chaves Ferreira
Albino de Jesus Martins
Américo Rodrigues Cruz Santos Carvalho

Aníbal Gomes dos Santos
António Almeida Pereira
António de Brito Carvalho Horta

António dos Santos Carmo Reisinho
António Ferreira Mendes
António Francisco da Silva
António João Monteiro Valtelhas
António José Mirador Batalha
António José Pratas Lourenço
António Lourenço Soares
Arnaldo João Madeira de Brito
Arnaldo Vaz Gonçalves

Artur Manuel Lopes de Madureira Osório
Caetano da Luz Reis
Carlos Lúcio Pimentel Alves
César de Jesus Silva
Eduardo José Gonçalves Coelho
Fernando Afonso Teixeira
Fernando Carvalho
Fernando da Fonseca Gomes

Fernando Rodrigues
Francisco Arnaldo Fernandes
Francisco David Lopes
Francisco Leite Pereira
Francisco Manuel Rim Fava
Francisco Monteiro Filho
Francisco Torrão Roberto
Gualter Soares
Jaime Sousa Bernardino

João Machado dos Santos
João Manuel Pereira dos Santos
João Maria Martins Oliveira
Joaquim de Freitas
Joaquim Pedro Pinto da Cruz Monteiro
José Álvaro Ferreira Rodrigues

José Alves Canotilho
José Armindo Silva Dinis
José Carvalho de Andrade
José Castro Marinho
José de Almeida
José de Jesus Lourenço
José Evangelista Guerreiro Monge

José Gregório Estevam da Silva
José Isidro Ambrósio da Silva Crespo
José Luís Ferreira de Campos

José Maria Agostinho 
Juvenal Carapinha Lima
Luís Chaves Rodrigues
Luís Marçal Varela Sant'Ana de Miranda
Manuel António Melão
Manuel da Rocha Pereira
Manuel da Silva Azevedo
Manuel Diamantino Almeida Pereira
Manuel Ferreira Galinha

Manuel Jesus dos Santos
Manuel Rosado Brites
Manuel Soares Jorge
Mário Lopes da Silva
Mário Matias de Oliveira
Paulino Martins Ribeiro
Pedro Júlio Alcobia Galinha

Policarpo Viegas dos Santos
Reinaldo Pinto dos Santos
Rogério da Silva Sousa
Rui Manuel Macedo Martins
Teófilo Duarte Ferreira Fortes
Vítor Manuel Carmo Gonçalves

(75)

4º Encontro da CPM 1443 - Fátima

4º Encontro em Fátima

3º Encontro em Lamego - 07-06-2008

2º Encontro - Parque das Nações - 25-08-2007

Presentes no Parque das Nações 25-08-2007

1º Encontro - Figueira da Foz - 03-06-2006

Regimento de Lanceiros 2

Guião da CPM 1443

Emblemas do Comando e dos Pelotões da CPM 1443












Fotocomposição da CPM 1443

Paquete "Vera Cruz"

Viagem para Luanda no paquete "Vera Cruz"

O aerograma

O Aerograma

Henrique Carvalho, que foi 1.º cabo no BArt 3861 costuma prendar-nos com alguns poemas e, desta vez, diz-nos: “Aqui está uma coisa que me parece curiosa. Por causa dos textos autobiográficos das minhas aprendizagens para o 12.º ano nas Novas Oportunidades, busquei algo sobre a vida militar. Descortinei o aerograma. Há dias ao olhar de novo este intenso meio de comunicação com namoradas, amigos e familiares, dei asas ao coração e saiu-me o texto que o acompanha.

"Parece-me que vai fazer recordar muita coisa. Trazer saudades e muita paixão. E, quem sabe, algum remorso e raiva. Fez amores e desamores...
“Naquele tempo a maioria dos namorados/as não falavam em beijinhos nem abraços, mas como a perspicácia aguça a astúcia, escrevia-se ou faziam uns desenhos com tinta de várias cores, em traços ou pintinhas formando lábios, corações, olhos, lágrimas, seios, e até esboços de órgãos genitais como mensagem de amor e paixão. Vi disso.
“Vi um “aero” escrito de tal forma e em letra miudinha, que apresentava a namorada de um magala nua, segundo ele, era uma imagem perfeita. Uma autêntica obra de arte.
“O aerograma foi muito importante para a nossa comunicação com familiares, amigos e namoradas.
“Era oferecido pelo MNF - Movimento Nacional Feminino”.

Os aerogramas



O “Aero” de ténue cor
E de feieza acentuada
Levava e trazia a dor
E notícias da namorada.

Escrevíamos no interior
Também escrevíamos nas abas
Muitas promessas de amor
Para as nossas namoradas.

Neles, recebíamos delas
Frases dizendo desejos
Desenhos e pinturas belas
Mostrando abraços e beijos.

Era nos disfarces das tintas
Que se mostrava a paixão
Trabalhos com muitas pintas
Salpicados emoção.

Corações, lágrimas, lábios
Desenhados a mil cores
E outros traços belos e sábios
Dizendo mensagens maiores.

Corríamos ansiosos
Quando o clarinete chama
Que momentos amorosos
Ao lermos o Aerograma.

Era grátis, prático e feio
E tinha uma forma esquisita
Dobravam-se as abas e a meio
E colava-se com aquela fita.

Depois da direcção posta
Dávamos-lhe um beijo de amor
Salvo se a resposta
Fosse de raiva e rancor.

Alguns causaram paixões
Que deram em casamento
Outros finaram ilusões
De promessas sem sentimento.

Foram para madrinhas de guerra
Vizinhos, familiares e amigos
O Aerograma encerra
Segredos dos quatro sentidos.

Henrique António Carvalho
2009/06/20

Entrada da CPM 1443, na Estrada de Catete

1º Pelotão

Mutamba - Luanda

Aeroporto de Luanda

Aeroporto de Luanda

Equipa de futebol do 1º Pelotão

2º Pelotão

3º Pelotão

3º Pelotão - Grifos Brancos

Equipa de futebol do 3º Pelotão

Pelotão de Polícia Militar 1019 (Incompleto)

Hino do Pelotão de Polícia Militar 1019

Hino do Pelotão de Polícia Militar 1019


I
O quarto pelotão
Não tem rival
Somos os "Rinos,
De Portugal.

II
De Portugal
Da Terra amada
Somos os "Rinos"
Não somos mais nada.

III
Não somos mais nada
Somos independentes
Somos os "Rinos",
Homens valentes.

IV
Homens valentes
Homens p'rá guerra
Para defendermos
A nossa Terra.

V
A nossa Terra
No Ultramar
Nós somos "Rinos"
Queremos lutar.

VI
Queremos lutar
Queremos defender
Seremos "Rinos"
Até morrer.

VII
Até morrer
Pela vida fora
Nós somos "Rinos"
Gritemos agora.

VIII
Gritemos agora
"Rinos" gritemos
Nascemos "Rinos"
"Rinos morreremos.

Rinos... Rinos... Rinos...

Quem nos "dava" a paparoca...

Os nossos cozinheiros

Festa do Natal de 1966

Vista aérea da Fortaleza de S. Miguel


A serenidade em pessoa...

Pôr do Sol na Fortaleza

Quem não se lembra?